terça-feira, 16 de abril de 2013

eterno és tu!

 
aqui pairas, entre todos, para nos fazeres sentir a importância de ser eterno..

eterno é alguém que aprendeu a generosidade da alma

eterno é quem cumpriu em dar o seu melhor

que viveu para deixar marcas que sobrevivem ao tempo e às circunstâncias

eterno és tu que nos presenteaste com a viva força de seres tu, sempre tu..

único, verdadeiro, com todas as  limitações

que foste superando ao longo desta estadia

e que nos ajudaste a ser seres melhores

invocando sempre a verdade, a justiça, o humor, a lealdade e o ser de bem

acima de tudo, ser um ser de bem que vê para além das suas necessidades

estamos hoje reunidos contigo para o sempre

bela

segunda-feira, 15 de abril de 2013

reunião a 3

 dia 16, como outro dia qualquer, havia encontro marcado na aguda. ou para ver o mar, para deliciar a vista, ou para ir ter com ela.
 o mundo dela que é o teu e o de nós todos, tinha gaivotas à mistura, cheiros de maresia e sal na boca e nos olhos
 as gaivotas seguiam-na pois conheciam os segredos da sua alma e do seu regaço
 os peixes multiplicavam-se perantes gritos  aos deuses e davam de comer a meio mundo

 a força era inevitavelmente desmedida! os olhos possuíam aquela genuinidade transparente

 pedaços de vida que nos foi marcada, pedaços de transplantes no teu coração
a confusão não entendida no tempo real.. a solidão no meio de tanta gente..
 
 tens aí reunião a 3.. que deve ser olhar  e cuidar de muitos... gostaria de espreitar..
são mesmo fragmentos de imagens retidas no tempo da imortalidade, mas que me transportam para pertinho de vocês onde eu não entro mas algo vejo.  dava o cú e dois tostões por te ter por perto e sentir a revolução nos teus olhos. era mesmo isso que me faria mais feliz. mas pronto, ficará para uma outra ocasião. Jorge, dá eternos beijos os teus dois companheiros de viagem, aos 2 do teu sangue e de todos nós. um beijo enorme. manda bitaites... a ver se os ouço!

sábado, 13 de abril de 2013

conversas sem ruido

 muitas vezes dou por mim num monólogo natural, quase automático entre mim, tu e a mãe. é levantar da cama e dou contigo e com ela antes de lavar os dentes. claro que aí mesmo começa a nossa conversa a 3. às vezes é o pedido de forças para suportar o dia, o queixume meu permanente sobre o frio que abomino ou simplesmente para me queixar das notícias que leio sobre o mundo e que me poem doente. outras vezes é para falar português. parece que desaprendo ( será?)  mas despeço-me sempre de  de vocês com um sorriso na cara.


apeteceu-me mandarte recuerdos das tuas amigas .. eras muito bem visto no meio delas, aliás tu não eras bem um amigo, tu eras aquele gajo que elas nem sabiam como dizer-te a admiração que tinham por ti. era tu dares meia volta e exaltavam-se as tuas qualidades de boa pessoa,  coração de ouro, amigo 5 estrelas, inteligente e brincalhão. conclusão ... deixaste aqui várias eternas fãs
 não falando da família, que te respeita e  sente a tua aura permanente no ar. esta foi uma das últimas viagens que fiz e estive com a nossa João. os sorrisos são para ti..
 este deve ser um teu fã e do porto também, já se vê. cada vez que lá vamos comer algo, vens sempre à baila..
e este é o velho dilema.. até quando??

mano, as nossas conversas nunca têm hora marcada, mas marcam passo no meu dia a dia. cada vez menos lágrimas, porém cada vez mais a certeza de que a alma é grande e invencível e que quanto maior for a alma na terra, maior é a alma noutro sítio qualquer que ainda não descobri. isso posso eu afirmar de pés juntos. a lisa diz que já sabe. eu às vezes sim, às vezes nem por isso..
só sei que as nossas conversas sem ruído, terminam sempre com um sorriso na cara. afinal ela deve ter razão.