quinta-feira, 31 de março de 2011

JORGICES - Os amigos de Jorge (4)

Ior

Lá como cá o Jorge tambem tinha um gato. Os amigos eram aos montes, cresciam a todo o momento e em qualquer lado a comunicaçao funcionaba. Max este é o Cristo da Albania e o seu amigo Polaco sabe onde fica Portugal
devido à maquinaria da "Mague". Amanhã bai haber uma reuniao sobre a criaçao de uma biblioteca. A Dra. Isabel de Sousa ficou de arranjar uns tantos libros para o arranque. Bamos por os portugas a ler libros e nos dias de futebol bamos estar todos com o Gonçalves e familia. Bamos beber uns canecos e o tempo bai passar bem.

Até "minhão"
Maximino

JORGICES - Ana Isabel Meu Amor

Ior

Esta fotografia andou perdida nos folhos e entre folhos do computador e apareceu agora nao sei como. Nunca é tarde. Aqui bão 1000 beijos.
Adoro esta fotografia. Bons momentos.

Beijos
Maximino

segunda-feira, 28 de março de 2011

JORGICES - Os amigos de Jorge (3)

Ior

O Alexandro era mesmo patusco. Até o pai dele não acreditaba que ele fosse de marca rocosfe de tão refinado que era, mas.... uma joínha.
Bai daqui para ele um abraço.
Bonita época para se biber onde nada faltaba.

Até "minhão"
Maximino

JORGICES - Alpes de regresso de Como

Ior

Binhamos de Italia, da cidade de Como e ao regressar à Suica, já de noite, numa noite escura, perdidos na montanha, entramos numa aldeia (nao sei o nome) e logo oubimos musita e luz vinda de um local de conbibio. Quando entramos o pobo parou e olhou para a porta. - Estamos fritos, pensamos. Mas foi uma recepçao espantosa quando aquela malta soube que eramos irmaos e Portugas. Foi algo de muito marcante.
A cerbejola e a alegria foi espantosa. Ja se falaba tambem portugues e de um indibiduo que se chamaba Camões, que muito conheciam e diziam que a lingua portuguesa era a base da sua lingua. O nosso bom dia era dito por eles: "bomdi"
O mais interessante é que nesta malta estabam figuras da policia (como sempre) e tudo correu marabilhosamente.
Claro que ficamos por alí.

Até "minhão"
Maximino

domingo, 27 de março de 2011

o jau

o jau ligou-me em janeiro, do senegal, e eu dei-lhe a notícia. ficou aquele silêncio, normal, de quem naquele momento, preferiria nunca ter ligado para evitar semelhante sentimento de perda,  de quem não quer ouvir o que está a ouvir e aquele aperto no coração de quem sente! por isso acho que o jau merece ficar aqui neste registo, dos que mutuamente se apreciavam, sem grandes ligações pessoais, mas com grandes conhecimentos do que é ter um grande coração! Aos dois, um xi e um beijo.. bela

por aqui e por ali...argentina

aqui vão algumas fotos do nosso jorge... por aqui e por ali....
estas foram tiradas pela kerstin, em buenos aires, precisamente en el caminito e en ricoleta! olhem só a postura!  beijos  bela

JORGICES - Os Amigos de Jorge (2)

Ior

"Meine freunde sin zahlreich und der ganzen weltverbreitet".

o distantes no momento mas tão queridos e proximos nos momentos certo, apenas lembro as suas figuras por terem sido importantes para mim e que me proporcionaram momentos que se vao perdendo, já que as acções e os sentimentos, trago-as no meu coraçao.

Até "minhão"
Maximino

JORGICES - Os amigos de Jorge

Ior

Há um ditado que: "diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és".
Isto é tudo treta mas às bezes bate certo, quando nomeadamente um dos interlocutores é mais merda do que o outro. Mas, independentemente do à vontade do Jorge, sentia-se que sendo poligolota, o Jorge sabia que o Luis de Camões disse em 1500 que "fraco rei faz fraca a forte gente", o que muita boa gente (pessima gente) de grabata e bem falante esqueceu completamente ao ponto de mandar para baixo da tona de água um pobo inteiro, e secular.
Estes são alguns dos amigos do Jorge numa determinada fase, que bamos relembrar para dignificarmos quem para nós foi cinco estrelas.

Até "minhão"
Maximino

JORGICES - Os Avós da Ana

Ior

A Ana Isabel adoraba o Avô João e o João adoraba a neta. O João era como um Jorge. Pessoa 500% íntegra. A palabra balia mais do que mil assinaturas. "se bem com boas intenções... se não bem lhe digo que bai ser a sua desgraça e a minha", disse-me o João quando soube do namorico com a sua filha. Com a perda do João, a Ana tambem sofre muito, mas em silencio. Este tipo de sofrimento e estas adorações custam a passar.


1000 beijos para a Ana (com a Mafalda ao colinho) e para a Catarina (com a bonequina ao colinho)

Maximino
 

JORGICES - Mais um docinho

Ior

Aqui bai mais um docinho para a Isabel
Até "minhão"
Maximino

JORGICES - Um docinho para a Isabel

Ior

A Isabel (Bela) tambem como tu, foi e é uma embaixadora das suas conbicções e é por isso que neste momento está a um quilhão de quilometros mas sempre presente.




 
Aqui bai para ambos uma foto da Lisa, quando a Lisa como a Bela gostabam de andar ao colinho. Repara na expressao da Teresa.
Até "minhão"
Maximino

JORGICES - Ontem como hoje estou no teu rasto

Ior


Ontem e durante umas décadas foste o Norte do meu caminho. Tudo o que era sitio e te familiarizaba, fizeste questão de eu conhecer. Percorri tudo o que era local e te pertencia. Deixei tudo para andar contigo. Nao por seres meu irmao (tambem por seres meu irmao), mas eras um gajo diferente. Tudo batia certo. Até as loucuras caseiras eram correctamente lógicas. Depois a bida simplificaba os teus passos por seres um ser interessante e que arrastaba gente até dar cum pau.
Hoje, bejo-me muitas bezes a falar sozinho, para ti, a falar de situaçoes, nao para obter resposta mas simplesmente para falar contigo. A Kerstin ofereceu-me os sapatos que utilizavas pelo que agora sinto-me melhor e nao preciso de ter tantas interrogaçoes, já que os meus, teus, nobos sapatos, lebam-me a sitios que antes te acompanharam. Bem haja meu irmao.

Até Minhão"
Maximino

sábado, 26 de março de 2011

JORGICES - A Gistinha

Ior

A Isabel quando era pequenina era uma bonequinha e claro queria sempre colinho, pois claro, até eu gostaba de colinho só que era já matulão. Sei que a Isabel nao se recordará desta fotografia mas como sou um dos mais belhos, recordo-me eu e aqui bai com muita ternura.

Até "minhão"
Maximino

olha o bispo!!!

Esta foto foi tirada na Argentina em 2006, de acordo com a informação da kerstin, quando eles estavam de férias. Claro que o jorge viu aquela coisa lá em casa da clara e toca a pôr na cabeça! típico do jorge! menos mal que o dono dessa coisa não o viu, porque ele era mesmo da igreja e não iria achar piada nenhuma à galhofa do nosso irmão. olha-me para esta seriedade! parece de verdade! no entanto, quando éramos putos e tínhamos que ir à missa ao domingo, a ti nazaré bem fazia as perguntas, tipo: como estava o padre vestido, quem estava lá na igreja, de que cor era isto e aquilo.. mas logicamente que as nossas respostas eram bem elaboradas! de que cor estava o padre? não havia muito por onde errar! quem lá estava? sempre os mesmos!!! os songos mongos do costume! e essa era a hora de recreio mais apetecível! fugir à missa!

JORGICES - O Primeiro de Janeiro Jornal nobo da Inbicta com 142 anos

Ior

Hoje tenho dois temas: um que a Bela conheceu na Alemanha e outro que tu adorabas: Opiniões & politiquices.

A morena que aqui está ao lado no canto esquerdo inferior, era (é) amiga da Isabel em Karlsrhue. Um dia foi equivocada pelos senhores guardas e fizeram a bida negra à mulher, pois confundiram-na com uma pessoa estrangeira do outro lado do mundo e quando concluiram que era tao alemâ como os que lá

moram, beio o famigerado pedido de desculpas. Nada de nobo, nada de belho, antes pelo contrario.
O tema que irias ler sem sombra de dubida, (tu um amante ferrenho dos bentos do Norte e do Porto em particular, biba o FCP) bem no Jornal "O Primeiro de Janeiro" da Cidade Inbicta com 142 aninhos de bida da autoria do Professor  Gustabo Pires e denominado: "os PECados de Sócrates". Reza assim o dito artigo:
"Os PECados de Sócrates debem entar em vigor mesmo com Goberno demissionario.Contudo, o que se espera das pessoas de bem, se é que ainda as há na politica, é que sejam capazes de proteger o milhão de portugueses mais desfaborecidos que, com pensões  de 246 euros 227 euros e 189 euros, depois de uma bida de trabalho, estão a ser assaltados pelo quarto PECado de Socrates que, na maior das insensibilidades sociais e num neoliberalismo mercantilista absolutamente bergonhoso, quer expiar os PECados que ele proprio cometeu ao longo de seis anos loucos de gobernaçao à custa de quem já nada tem.
Haja bergonha, porque os portugueses estao indignados, E a indignaçao tem a ber com os anos a fio das mais descaradas mentiras, despesismo, hipocrisia, arrogancia, incompetencia e o mais absoluto desprezo por auqueles que sofrem. Se existe PECado que Socrates, ao serviço do PS, cometeu com rigor e proficiencia foi começar a desmantelar o Estado Social.
Claro que a culpa de tantos e tamanhos PECados não é da ideologia, nao é da politica, nao é dos partidos e, menos ainda, da economia porque esta como Campos e Cunha demonstrou ao dizer ao Engenheiro "nao bou por aí", ainda é a rainha das ciencias sociais. A culpa é de Socrates mas tambem do seu partido que não o soube ou nao foi capaz de o controlar. Em consequencia, Socrates acabou por dar cabo não só do Partido como do próprio País. Quanto ao Partido, é doloroso ver militantes com a categoria de Joao Soares, Francisco Assis ou Maria de Belem Roseira, numa autêntica "prisão psiquica" desprobidos de qualquer sentido critico a tecerem apaixonados loubores ao querido lider; quanto ao País, o facto de casa português, à nascença, lhe ser debitada uma dibida de 15 mil euros, diz tudo acerca da gobernação.
Mas nao sejamos ingenuos. A culpa do estado calamitoso em que o País se encontra tambem não é só do Engenheiro e do Partido Socialista. A culpa é tambem, salbo as devidas excepções, da corja de gente incompetente, ignorante e corrupta que independentemente dos partidos, nos tem gobernado. Os portugueses têm de começar a ser muito mais criteriosos e exigentes acerca dos politicos que os gobernam.
Agora, em termos de futuro, o que interessa é que as pessoas de bem dos partidos do arco da gobernaçao (PS+PSD+CDS/PP) se deixem de megalomanias de TGVês, aeroportos e quejandos e, num compromisso de honra se é que ainda existe honra no País, assumam um pacto de regime a fim de, no prazo de duas legislaturas, tirarem os portugueses do buraco em que se encontram.
Dizem que tal soluçao é pôr a democracia de quarentena. Pois que seja, porque, infelizmente, os PECados de Socrates são os portugueses que os têm de expiar."

Até "minhão"
Maximino

quinta-feira, 24 de março de 2011

boa disposição, sempre!!

Que linda foto que a Kerstin me mandou hoje pelo skype!!! é mesmo assim que recordo o nosso jorginho! sempre na maior, e com uma vontade imensa de viver e partilhar! Esta foto do casal é muito espontânea e por isso a felicidade dos dois é visível!
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quarta-feira, 23 de março de 2011

JORGICES - Palabra aos miudos

Ior

Aqui bai uma interbençao dos mais pequenos:
Maximino Jr.:
Eu gostava quando ia a Aguda para brincar com o Jorge :)
Nazaré:
Eu também gostava de lá ir brincar com:a tia Isabel,a avó Nazaré,o tio Quim,o tio Jorge,uma minha amiga que se chama Daniela...
Adorava ir ao BARCO BOADOR quando estava lá:a tia Bela,o tio Quim,o tio Jorge...
 
Quando o Jorge nao podia bir no Natal a Portugal, ele nao esquecia a sua mãe e telefonaba sempre e perdia-se na conbersa até que a mãe abisava: Jorge olha o conta quilometros (periodos). Mas o Jorge bla... bla... bla e a mae: Jorge, olha o conta quilometros. Mas o Jorge perdia-se na puta da conbersa até que a mae impunha-se e lembraba: Jorge..... olha o caralho do conta quilometros.
A mãe tinha razão. As mães têm sempre razão. Até no guardar dum botao que encontrasse no chao, na rua, ela tinha que o apanhar, nem que deslocasse a coluna, para depois colocar o botao numa caixa de chapa, juntamente com outros milhentos botoes. Eram os habitos da crise anterior do pós 2ª guerra. Por fim, ficabam os botoes perdidos mas o poupar estaba em todos os gestos. Se a mãe soubesse ler e tirasse a carta de conduçao, que ninguem tibesse pena dela pois era menina para comprar meia Aguda.

Até "minhão"
Maximino

JORGICES - Anos de ouro

Ior

- Em que boo é que bais?
- E tu como chegas? Bais com quem?
- Bais primeiro a Espanha e depois bais para a Alemanha?
- Bais à boleia. Mas isso nao é perigoso?
- O quê... bais escolher o carro que te bai dar uma boleia?
- Ja tens as coisas combinadas com uma familia que nao conheces mas que bao todos para o mesmo lado e encontramo-nos os quatro à hora combinada mesmo que estejamos distantes a cerca de 3.000 quilometros?
Queres uma garrafa de binho do Porto? do Bua? 20 anos? Bamos mama-lo logo que a gente se encontre todos.

Que coisa. Anos do caralho. Sempre a improbisar. Bens à fresca e aqui está a nebar. Quando bais embora? Qualquer dia! Foda-se... que loucura!!!
Tinha partido do Porto para Logrono e em Albergaria a Belha um merdas beio contra mim e bateu no meu alfa romeo 2000. Mas continuei biagem e perto de Burgos o carro aqueceu e tibe que o compor numa oficina. Cheguei à Abenida Portugal em Logrono, onde o Quim aguardaba por mim num tasco apenas com um atraso de 12 horas. E lá estaba o Quim, como sempre, como os quatro mosqueteiros.

Bou sair. Bolto logo
Até "minhao"
Maximino

terça-feira, 22 de março de 2011

JORGICES - Casa de banho? Para quê?

Ior

Estabamos todos tao sorridentes da bida junto ao jardim de Soares dos Reis quando fomos tomar uns gins tonicos a um tasco. O Jorge seguia à frente e com o seu ar descontraído, pergunta ao homem do tasco:
- Onde fica a casa de banho?
O tasqueiro respondeu:
- Para quê?
Pergunta do caralho a um homem com o perfil pacifico do Jorge. O Jorge respondeu:
- Para cagar!
Queriam bater no rapaz.


Uma coisa é certa: a saudade que tenho do Jorge é tamanha que até estas fotografias doem de tanta saudade. Tibe a felicidade de estar muito pertinho do Jorge e acompanhei-o todo o seu tempo enquanto estebe na tropa e muitos anos depois e antes. Bolto mais tarde.

Até "minhão"
Maximino

JORGICES - Basel Bad

Ior

Partimos de Karslruhe com destino à Suiça e lebabamos umas cortinas de plastico brancas da casa da Bela para o Jorge e tinhamos como orientaçao: sair em Basel e mudança de comboio para Zurique. Quando chegamos a Basel Bad saímos da estaçao e nao sei como boltamos a entrar por outra porta e estabamos nobamente numa estaçao, só que era a mesma. Todas as estaçao sao iguais. Na gare dançamos todos contentes por ter conseguido passar pela anfandega as ditas cortinas que nao baliam um caralho. Quando chegou os senhores guardas (sempre os mesmos) eles lembraram-nos que estabamos ainda na Alemanha (fronteira) e que era altura de fazerem a fiscalizaçao das trouxas (roupa suja, as ditas cortinas e poucas merdas), antes de passarmos para a outra estaçao - essa sim BASEL.

Bou trabalhar
Até "minhao"
Maximino

segunda-feira, 21 de março de 2011

o carvão que a tua sobrinha lisa pintou quando tinha 14 anos

jorginho, acho que nunca te tinha mostrado este carvão que a lisa pintou há alguns anitos atrás. É para tu veres a artista que tenho dentro de casa. tenho, como se pode ver, muito orgulho nela e na qualidade artística que ela desenvolveu. parece que vale a pena o  esforço em proporcionar aos nossos filhos a possibilidade de marcarem a sua forma de estar e de ser. pergunto-me como serias se tivesses sido pai. embora me tenhas comentado alguma vez que não se proporcionou... acredito piamente que terias sido um pai do caraças! maluco, irreverente, mas muito pai galinha! hoje tive uma longa conversa com a ursel, revivendo velhos, bons tempos e logicamente que vieste à baila! marcaste tanta gente, moço!! e ela contou-me uma passagem de quando vieste a karlsruhe e foste de eléctrico e de repente ela reparou que o filho pequenito não estava à beira dela.. e tu, claro!! automaticamente te puseste em acção, não sei como, mas paraste o eléctrico e foste buscar o miudo de lá... enfim, aquelas coisas que nos habituaste a ver em ti!
vou visitá-la um dia destes e vou reviver uma série de coisas.... vai ser bom! depois te conto! beijinhos e abraços! bela

JORGICES - Coisas e loisas

Brother Jorge

Sabes uma coisa Jorge, a tua irmã "gista" alterou o fundo deste caderno para azul e brando. Há uma maxima que diz: "o meu coraçao só tem uma cor: azul e branco". Realmente fiquei satisfeito com a cor, pois fica muito bem. Parabens Bela.  Por outro lado, andas com uma narratiba muito interessante o que é um prenuncio para te dedicares às letras. Estou a falar a serio!!!!!!!!!

Hoje almocei na Adega Machado, local muito conhecido do Jorge (O Jorge adoraba bir da Suica e o primeiro tasco onde faziamos questao de comemorar a saudade portuga era precisamente no "Machado") e cujo seu proprietario, nem quis acreditar quando lhe disse que foste dar uma bolta e que nao te lembraste mais de boltar. É precisamente naquele sitio onde uma bez comemoramos uns anos da mae (era gente p'ra caralho) e que mais tarde boltamos lá para o mesmo efeito e a mae resolveu nao aparecer e tibemos que pagar a conta e tudo.


Ontem o Futebol Clube do Porto jogou com a Academica e a coisa estebe feia pois na primeira parte um jogador do Porto emprestado à Academica "Addy" resolveu ser profissional (à moda do Porto) e marcou um golo ao Porto que ia fodendo tudo. Mas o Porto lá deu a bolta e ganhou por 3-1. Bem a proposito de que o teu irmao Quim telefonou-me a dizer que estaba a ver o jogo e que estaba pouca gente, mas acabou por encher com 46.006 espectadores. O mais interessante era a boz do Quim ao telefone, cheia de ternura e tao longe e tao perto. Foste à tua bida mas julgo que deixaste uma uniao entre os irmaos habituais, mais necessitada implicitamente, porque os outros que já tinham deixado de ser, morreram mesmo.

A gente bê-se por aí
Até "minhão"
Maximino

domingo, 20 de março de 2011

a cor do porto

como sei que és um portista à maneira, mudei aqui o visual. acho que vais gostar. beijinhos. bela

a mesma vida, outra vez, mas de maneira diferente

cada dia venho ver o blog. este blog que é o elo de ligação entre ti, jorge, e as pessoas que escrevem aqui, que comentam, que vêm matar saudades, que vêm ver o que se passa na cabeça de quem tem saudades tuas. enfim, é um blog terapêutico! cada dia que passa lembro-me de passagens que tive contigo, de vivências vividas em conjunto quando vivias na suiça, eu na alemanha e muitas vezes nos encontrava-mos ou em tua casa ou na minha. só nos separava 200 km de comboio. éramos jovens, muito irreverentes e irrequietos. não tinhamos medo de coisa nenhuma e nada nos fazia parar. o mundo era para ser vivido e a repressão da nossa terrinha era algo inimaginável, algo que de alguma forma inexplicável nos fez ter aversão e repulsa. portanto, ao conquistarmos um dia a liberdade, para sempre liberdade! nem mais! mas cada qual seguia as suas vidas sempre muito intensas, absorvidas por amores, viagens, trabalho e adaptações constantes de novas mentalidades, de amadurecimento de pensamentos. eu voltei para portugal e tu ficaste na suiça. e de repente vejo-me passado uma montanha de anos, a reviver um filme que gostaria de o reviver novamente.. de poder fazer uma pausa e analisar uma série de coisas, poder conversar contigo sobre muitos assuntos. sim, porque tu és um gajo culto, cheio de alma e conhecimento. mas o que me lixa é que a vida é um corre corre, sabes.. e o tempo passa e de repente já era....mas no momento em que está a correr não paramos para observar, não batemos pé, como antes o fizemos. já não se faz greve, já não se foge, já não se diz stop à falta de tempo, à falta de dinheiro! porra!!! para onde vamos assim?

Como está escrito na parede dum café onde eu trabalho (que eu adoro!):

a mesma vida, outra vez, mas de maneira diferente

é  mesmo isso o que penso. a mesma vida, mas rectificava uma coisa aqui e ali, parava aqui e ali, saltava isto e aquilo, anulava algumas coisitas, trabalhava menos, disfrutava mais, amava mais..e  seria perfeita. e quanto a ti,  simplesmente apagava para sempre do calendário o bloody sunday 16, para assim poder, durante muitos anos, gozar do teu amor, da tua presença, boa disposição e da nossa evolução. E dizer-te que és o maior..

O maximino tem-me dado muitas alegrias com o reviver de muitas imagens tuas, momentos nossos, teus, fragmentos de vivências que sabem tão bem recordar. Que pena que não tenha imagens aqui comigo. as que tinha já as pus... mas o max está a fazer um albúm à tua altura. Como tu mereces.. beijinhos e até amenhão!!!!

sábado, 19 de março de 2011

Oi  Ior

Quem te conhece sabe que indepententemente do teu à bontade, não parecendo à priori, és um indibiduo cheio de ranhosices mas... ciente dos teus direitos e deberes. Claro, nao abdicando por isso do teu direito de cidadania e tudo o que esteja reserbado ao cidadão: espaços em jardins, passeios, acessos e tudo o que seja bisivel, logico e razoavel. Bem a talho de foice que tenho aprendido muito com os teus costumes e aplico-os no meu quotidiano.

Beio-me à memoria uma tua passagem aqui no Porto em que caminhabamos num passeio o qual estaba barrado por um automobel que queria entrar numa garagem mas que nunca mais se binha nem se ia, quando o Jorge disse:
- Desculpe, quero passar.
O condutor cheio de nobe horas disse:
- Passe por cima.
O Jorge nem esperou mais tempo, galgou o capô com os seus sapatos 43 biqueira larga e o condutor gritou:
- O que é que esta a fazer?
Respondeu o Jorge:
- O Senhor nao disse para passar por cima?
Bou chamar a policia, disse o indibiduo.
O Jorge respondeu: pode chamar que nao saio daqui.
E claro que o assunto ficou por aqui.

Para concluir: o mundo estaria muito melhor com muitas pessoas iguais a ti Jorge, pois a passibidade que leba à doença duma sociedade, nao era coisa que trilhasses, antes pelo contrario com toda a força da alma.

Até "minhão"
Maximino

sexta-feira, 18 de março de 2011

JORGICES - A ternura da belhota

Ior

A nossa belhota gostaba mais de ti do que marmelada. Com as tuas ranhosices lebabas a belhota para todo o lado. Mas há aqui uma coisa: ela realmente gostaba de ti mas.... tambem gostaba muito de mim. Dizia que o Maximino era um escrabo do trabalho, era o homem dela. Tu tambem eras o homem dela: quem ia para Matosinhos de madrugada e lebaba o austin com o peixe, cuidaba da carrinha, e claro cuidaba dela: só o Jorge. As mulheres sempre foram umas "pascaças", à excepçao da Laura que estebe doente muito tempo e a Bela por ser emigra.

Agora, este abraço do tamanho dum camião, simboliza o amor e a ternura. Que pena nao estarem por aí pra gente falar.... falar.... falar e ber-se.

Até "Minhao"

Maximino

quinta-feira, 17 de março de 2011

O companheiro de carteira do jorginho

O jorginho fez um curso de formação profissional como´técnico alimentar, há bem pouco tempo. Esse curso deu-lhe a vantagem adicional de poder concluir o 12º ano. Meus parabéns a ele e ao André!! Falando do André, o André, homem já da velha guarda, que deve ter ums 60 e tal picos de anos, foi o companheiro do jorginho. Homem nobre, culto e educado, trabalhou também connosco no Barco. Mas agora está sem qualquer perspectiva de trabalho, sem dinheiro e a passar necessidades. Mas a luz ao fim do túnel apareceu. O andré tem trabalho em Moçambique, sua terra, onde vive também a sua esposa. Mas não tem dinheiro para a viagem... Era fantástico poder ajudar o André. Como? Com todas as armas possíveis, e com algum dinheiro, que entre todos.. será algum esforço de todos nós!!
Eu estou longe, mas gostaria muito ajudar. E vou ajudar, mas não chega.. Como podemos resolver isto?

Fico imensamente grata por todas as tentativas...

O jorge faria isto.. tenho a certeza...

Hoje por ele, amanhã por...
Um bom dia para todos...

quarta-feira, 16 de março de 2011

o dia d

Hoje acordei quase com vontade de continuar a dormir, o que me foi impossível pois tinha que apanhar o metro para ir trabalhar. Um dia ao contrário, sem muita explicação, que depois de longas conversas comigo própria, acabei por perceber que hoje faz 2 meses que o jorge partiu.  Logicamente que se trata de não querer ver que o tempo voa, que o contra relógio avança em muitas direcções e que nao volta atrás.
O max e eu estivemos em sintonia, a 2.500 km de distância, a brindar e a lembrar de muitas coisas. Tantas coisas, meu Deus, tantas coisas!
Mas nego-me a aceitar.. a acreditar.. a entender. Não quero, prontos!  O vazio cresce, a saudade aumenta, a incapacidade também. Prefiro pensar nas coisas que uniam a gente.. que nos mantinha vivos, nas afinidades, do que pensar que tudo tem um fim! Tem um fim uma ova!!! Só tem fim quem nunca teve luz própria, quem nunca brilhou, quem nunca ou o que nunca vincou formas que nunca mais se apagam.. o resto é letra!

JORGICES - Aqui bai uma anedota

Bom dia Ior

Hoje não estou nos meus dias. Acho que estou aborrecido e azedo. Nao sei o porquê mas debe ser da puta da bida.

Bem a proposito da noticia de que o goberno afinal não bai baixar o preço dos medicamentos (como tinha prometido) pois acabou por fazer um acordo com as farmacias. Dá bontade de perguntar: e o pobo? Probabelmente a resposta será: o pobo que se foda. O Bernard Madoff a uma pergunta que lhe fizeram sobre a situaçao dos seus clientes após a bronca financeira e ele nao disse que o pobo se fodesse?

Mudando de assunto: Bou contar-te uma anedota pela 500 bês e que tu muito gostabas: "Um casalinho feliz casadinhos há 75 anos, a mulher que estaba mais para lá do que para cá, questionou o marido com uma pergunta curiosa:
- Nunca me foste ao cu. Porquê?
Respondeu o marido:
- Óh mulher, nunca me lembrei mas nao quero ir para o inferno por causa disso, portanto é para já. E zás catrapaz.
No dia seguinte a mulher começou a rebilar os olhos, com um sorriso enigmatico e passados dois dias já ela queria lebantar-se e passado três dias já corria... limpaba o pó onde nao existia... subia escadas de dois em dois degraus e o marido cabisbaixo numa poltrona belha, dizia baixinho:
- Foda-se..., só em pensar que o meu pai morreu e eu tinha o remedio cá em casa até fico fodido".

Bou trabalhar
Até "minhão".
Maximino

segunda-feira, 14 de março de 2011

JORGICES - Bens biber comigo

Ior

Quando o Jorge ainda estaba na Suica e pensaba boltar à sua santa terrinha, falamos que na ebentualidade de nao casar; de nao encontrar o "seu amor"; de ficar só, entao nós teriamos muito gosto que o Jorge biesse biber connosco. Trataba-se dum irmão que era querido, era padrinho da Mafalda e beio a ser tambem padrinho da Nazaré e passar a biber connosco for ever, seria uma motibaçao para nós, dado a qualidade humana e intrinseca do Jorge.
Nada disto beio a acontecer: o Jorge conheceu posteriormente a Kerstin (su amore) e o ciclo de interteza fechou.
Até "minhão"
Maximino


domingo, 13 de março de 2011

JORGICES - O silencio do Ze Clemente

Ior

Quem conhece o Ze Clemente sabe a perola que é. Sendo actualmente o mais belho irmão, o sofrimento dele perante a perda é dificil de abaliar o que bai lá dentro. Pelo chamado "feed back", pelos sintomas tramsmitidos quando nos encontramos e falamos de ti, nota-se nos olhos e expressão facial a sua enorme tristeza, partilhada pela sua esposa Isabel, a quem deixo um grande beijo pela grande Senhora que é (O Zé e a Guida são filhos cinco estrelas). 
O Zé Clemente adoraba-te e o sentir dele eleba-se até perder de bista. É curioso, que por força das circunstancias, o teu caso leba-nos a actualizar a impressao que temos das pessoas que nos rodeiam e a concluir da necessidade que temos de amar e expressar quem nos ama e paralelamente largar quem faz de conta que tambem contribui para o equilibrio das emoções positibas. Afinal, estamos todos no munto mas nem todos estamos no mesmo barco. Aliás, faz sentido que seja assim. Unidade nao é o mesmo que unicidade.
Quando a nossa mãe Nazaré ia bender peixe nos seus principios de bida, lebando um filho mais pequeno na canastra entalado no oleado, era suposto que independentemente das dificuldades familiares, a familia crescesse em redor do lema: um por todos todos por um. Nao sei o que é perder a presença dum filho; mas sei o que é ao nibel dum familiar directo e o caso do Jorge está mesmo a bater no mesmo sitio. A participaçao neste blogue é já mais por necessidade, até que o tempo se encarregue de limpar os circuitos. Para já está a custar imenso.

Bou embora.
Ãté "minhão"
Maximino

JORGICES - Ir ao israel ber uns cromos

Ior

Quando me lembro do café Israel na Barrosa dá-me bontade de rir, pois aconteceram tantas e tantas que ainda hoje rio sozinho. Claro que o Paragó era a figura central da anarquia, quando o guarda noturno Magalhaes disse ao Paragó: óh Paragó, até parece que estás a mijar nas minhas pernas.

Mas o Israel era um local de cultura e os flippers era de morrer a rir. Nao era que os flippers tinham um dispositibo que fazia desligar a maquina quanto sofria um empurrão de 8.9 da escala de richter. Que maquina inteligente. Só partindo o bidro é que a puta deixaba de funcionar.

O Olimpico tambem era de morte: tinham lá um elemento funcionario, que quando os "magnificos" iam jogar bilhar, perguntaba: o que tomam? E respondiamos: pode ser um prego, uma mista, um cachorro e uma sandes de prejunto. E para beber? Bom, para beber é: um fino, uma cerbeja cristal, um principe e um copo de binho tinto. O empregado "marreca" nao escrebia a encomenda e passado um bocado dizia: um bocês pedem tudo igual ou nao bos sirbo. Que elementos.

A gente besse por aí

Até "minhao"

Maximino

JORGICES - Por aqui e por ali

Oi Jorge

Nao habia binho italiano ou francês que nao tibessemos bebido. Parafraseando a canção da fadista: uma familia portuguesa com pao e munto binho sobre a mesa, concerteza.


Até "minhão" meu querido irmão

Maximino

JORGICES - Vevey de Charles Chaplin

Biba meu irmao Jorge

O grupo do costume estaba por aqui e por alí, aliás, em toda a parte. Era um regalo ber os quilometros nas sapatilhas: era até ao osso.

Até "minhão"

Maximino


JORGICES - Mâcon em França

Oi seu Jorge

Estaba a recordar quando o Zeca da Figueira tebe umas probas de canoagem em Mâcon junto à ponte de Saint-Laurent Saône.

Dizia o Jorge: temos que ir a Mâcon ber o Zeda da Figueira o qual estaba a cerca de 300 quilometros de Brugg. Lá fomos e foi uma experiencia interessante. Acompanhamos o meu afilhado em Mâcon, dormimos por lá (uma fortuna para dormir) e acabamos no regresso de ficar em Genebra e dormir em casa de gente que nao se conhecia.

Até "minhão".

Maximino


sexta-feira, 11 de março de 2011

JORGICES - O mais belho está no coraçao

Sabes Jorge, o nosso irmao mais belho, o Carlos, era um irmão super educado (aliás como todos os outros) o qual o trago no coraçao. Lembro-me, tambem, muito dele. Estaba muito proximo de ti e soubeste manter muito estreita essa ligação. Deus o tenha tambem em descanso.

Até "minhão"

Maximino


JORGICES - Aquarena em Schinznach-Bad

Era o culminar, o motivo super suficiente que me lebaba à Suica. Aquarena é uma estancia balnear onde tudo funciona cinco estrelas. Passabamos dias inteiros e melhor seria se nebasse, que sensações óptimas. Era sair de Brugg de manhã e chegar a Haupstrasse quase à noite. Bonitas recordaçoes.

Diria mais: seria o local ideal para boltar e passar uns dias.

Até "minhão"

Maximino

JORGICES - Bisita à Suica

Claro que o Jorge recebeu o Maximino e a Teresa com todos os matadores. Disponibilizou-se a 100% e bisitamos todos os cantões numa biagem onde só se parou para mijar


Maximino, Jorge, Teresa
 Até "Minhão"
Maximino

JORGICES - Bem aí o comboio

Lembrei-me duma cena passada ha dias nas cancelas da Granja onde para passar a dita cancela da 109 para a praia, estibe na seca durante trinta minutos, com os acessos congestionados de biaturas debido à passagem de comboínhos de mercadorias. Isto a proposito dum desabafo que tibe com o Jorge há cerca de 25 anos quando numa estaçao de comboios na Suiça, o Jorge comentaba: "óh pá, aqui na Suiça os comboios de mercadorias nao passam às 17:30 e às pinguinhas, eles passam durante a noite e com uma extensao de wagons, puxados a três maquinas, que até cansa".

Nesta imagem na cabaqueira com o Jorge: Maximino e Teresa.

Até "minhão".

Maximino

quinta-feira, 10 de março de 2011

JORGICES - Belhos tempos

Oi meu irmao mais nobo.

aqui bai, para recordares, umas fotografias tuas e d'outra parte da familia.

Eras um militar cinco estrelas e um menino muito bem comportado, de cartilha e tudo.

Laura, como irmã mais belha era e continua a ser, a protectora da famelga.

O Jorge, Quim e Silberio era o ex-libris dum clube chamado "expresso", juntamente com uns tantos craques do café da Barrosa.

Até "minhão"

Maximino

quarta-feira, 9 de março de 2011

JORGICES - bai uma mijinha

Em Julho de 1995, em Vila Real bai naite, nada melhor do que uma mijinha num pópó que estaba estacionado. Diga-se em abono da berdade, que o Renault 19 era nossa propriedade o que dá ligitimidade para mijar nos pneus do dito cujo.


A criança ao colinho do padrinho é a Mafalda.

Até "minhão"

Maximino

JORGICES - Mil profissoes

Oi meu irmao, aqui bai mais uma inbestida para sentirmos que estamos bibos.


De resto, parafraseando a gente do nordeste transmontano: "para cá do Marão mandam os que cá estao" ou "na bida só contam as feitas".
Aliás era o teu lema de que a bida era mesmo aquele dia e o outro dia era outro dia. Sabias umas coisas muito berdadeiras e era um regalo escutar-te. Às vezes aparecia em Francelos e perguntabas: então, algum problema? Dizia que não, apenas que queria estar contigo para falar de coisas enquanto passeabamos nos passadiços da praia. Bisto a coisa agora à distancia, tenho pena de nao ter ido mais bezes, pois a tua disponibilidade era infinita e sempre para a frente.

A gente depois bolta a falar

Até "minhão".

maximino

segunda-feira, 7 de março de 2011

JORGICES - O Jorge e o El País

Prezado "ior".
Além do Português falado e escrito, o "ior" dominaba o Francês, Italiano, Alemao e o Espanhol era a lingua preferida para a leitura e se inteirar do que se passaba no seu país, atraves do periodico El País. Como todos os emigras, perdidos nas gares dos caminhos de ferro, com um copo de binho do Porto de 3ª categoria (foleiro e caro para burro), o emigra perdia-se entre o trabalho / casa e aos fins de semana lá estaba de plantao nas estaçoes das cp´s. O Jorge era mais instruido e culto: sabia que esse era o metier de muita boa gente que o motivo de partir era só para obter dinheiro mas que o Jorge recusaba. O Jorge era um intelectual.
Meu irmao mais nobo, mando um abraço.

Até "minhão".

Maximino

JORGICES - Brugg Windisch

Windisch era a bila onde o Jorge trabalhaba no restaurante a Curva. Aí era local de paragem obrigatoria onde havia muita conbersa, muita comida e muita amizade. O Alexandro, jobem endriabrado Italiano, era um gosto bê-lo a fazer diabruras que até o seu pai se arrepiaba.

É bê-lo de mascara para a gente tirar o molde. Mas é um amigão do peito que torcia e tudo fazia em prol da amizade que tinha ao Jorge. De Portugal enbiamos um grande abraço para o Alexandro e sua familia, assim como tantos amigos que tinha em Windisch. Arribadechi meu caro Alexandro.
Até "minhão" Maximino


JORGICES - Bai debagarinho

Óh Maximino... óh Jorge... hó Quim... óh Bela... ó caralho.... Era assim que a mãezinha chamava por um filho que tinha em mente dos quinhentos filhos que tebe, porque o pai só sabia fazer filhos... comia muito peixe e depois era só mandar pró teu homem.

Mas, quando um desses filho partia em biagem, a mãezinha ficaba com o coraçao apertadinho e só sabia dizer: bai debagarinho.

Até "minhão"

Maximino

JORGICES - Os quatro magnificos

Quando chegamos a casa da Isabel em Karlsruhe por cima do "KAP" e estando nós a tomar banho, a Bela disse: está aí a policia e bem armada.

O que tinha acontecido: alguém, bizinho de certeza, tinha abisado os senhores guardas que andaba gente na rua a dançar, gente estranha à area, e que muito bem poderiam pertencer ao grupo "bader meinhof". Coitadinhos de nós, apenas estabamos a dançar, realmente na rua, mas pela alegria de encontrarmos a Bela depois de uma biagem de Portugal.

Depois de esclarecido este incidente, e o motivo da nossa bisita assim como a afinidade com a inquilina, os senhores guardas pediram desculpa (ali pede-se desculpa) e tudo ficou na maior.

Demos umas boltas pela cidade e no caminho a Bela pareceu ter identificado um pedinte que se encontrava no passeio com um sombrero de aba larga na cabeça e agachou-se, reconhecendo o individuo ao que este disse:
- Isabel, olha onde eu bim cair.

O Jorge decidiu fazer umas ranhuzices e para emitar o tal pedinte nada melhor que as foto junta.

Até "minhão"

Maximino

sábado, 5 de março de 2011

a ciática

numa certa altura que o jorge cuidava da mãe em minha casa, eu, por ordem divina do espírito santo tive uma dor ciática.. que me levou ao despespero..e por tal fiquei imóvel durante uns bons dias. tive que ir ao médico, claro com o jorge,e tive que ser cuidada, juntamente com a nossa mãe, pelo jorge. era a mãe de um lado, eu do outro. com grande maestreza o jorge cuidava de mim e da mãe. sem miar nem mugir. a grande sobriedade de quem faz o que faz pelo prazer de ajudar. se por um lado eu queria morrer para não mais sofrer, por outro lado ele garantia a paz e harmonia nos seres dependentes dele. sem grandes alaridos. e assim se encerrou um capítulo doloroso que se revelou uma prova de amor por quem, nesse momento sofre. grande irmão. beijos bela

JORGICES - Bamos ao Migros

Oi Jorge.
Pois claro, de casa para qualquer sitio, mesmo num percurso de dezenas de metros, o cumprimento de ti para outros vizinhos e conhecidos e vice versa era algo de muito interessante: "oi ior" "J.o.r.g....e" "oi" "xau bela" e logo "mein bruder ist der porto veiol mich besuchen". Era mesmo interessante essa mistica de respeito mutuo e de admiraçao. Em 1990 eras uma pessoa muito importante e essencialmente cativante, quer de panda ou bicicleta "cuidado que a bicicleta tem matricula" ou pelos caminhos dos ninhos e da nebe, havia sempre um aceno e um sorriso frontal que com o tempo, acabou, desusou-se. Ja ninguem sorri como nesse tempo. E no entanto, nao eras banqueiro nem politico: eras filho duma bareira d'Aguda. Tambem por isso, te agradeço teres sido o meu irmao mais nobo e que pelas tuas qualidades, deram exemplos de humildade, fraternidade e berdadeira solidariedade efectiba. Às vezes parecias um fraca roupa mas... dentro do teu coraçao, estaba o cabalheiro galanteador. Ao ires-te embora como foste, fodeste tudo. Por tudo o que aprendi contigo um Bem haja meu irmão mais nobo.


Até "minhão"
Maximino Canhola

sexta-feira, 4 de março de 2011

JORGICES - Envia recordaçoes

Antes quebrar que torcer, é o lema do Jorge.
Pois meu querido irmao, esta é uma fotografia minha preferida. Tenho outras e vou mostrar-te ao sabor da tecla.
Até "Minhão"
Maximino Canhola

quinta-feira, 3 de março de 2011

JORGICES - Em Zurique

JORGE, quando te bi ontem em Zurique, curvado sobre uma flor dum canteiro de jardim, perguntei-te:
- O que fazes?
Respondeste:
- Esta coisa de um emigra cuspir para o chao tem muito o que se lhe diga. Em Portugal é normal escarrar para o chao, alias grande parte de boa e má gente escarra para o chao e arreia o calhao em qualquer sitio, no centro da cidade, de preferencia nos recantos, caes, gatos, gaibotas e muitos mais elementos. Aqui na Suica é 500% condenabel e toda agente repara, e mais ainda quando se é emigra. Assim, o melhor a fazer é cheirar a flor e aprobeitar para desopilar o nariz no canteiro.

até "minhão" meu irmao.

Maximino Canhola