sábado, 13 de abril de 2013

conversas sem ruido

 muitas vezes dou por mim num monólogo natural, quase automático entre mim, tu e a mãe. é levantar da cama e dou contigo e com ela antes de lavar os dentes. claro que aí mesmo começa a nossa conversa a 3. às vezes é o pedido de forças para suportar o dia, o queixume meu permanente sobre o frio que abomino ou simplesmente para me queixar das notícias que leio sobre o mundo e que me poem doente. outras vezes é para falar português. parece que desaprendo ( será?)  mas despeço-me sempre de  de vocês com um sorriso na cara.


apeteceu-me mandarte recuerdos das tuas amigas .. eras muito bem visto no meio delas, aliás tu não eras bem um amigo, tu eras aquele gajo que elas nem sabiam como dizer-te a admiração que tinham por ti. era tu dares meia volta e exaltavam-se as tuas qualidades de boa pessoa,  coração de ouro, amigo 5 estrelas, inteligente e brincalhão. conclusão ... deixaste aqui várias eternas fãs
 não falando da família, que te respeita e  sente a tua aura permanente no ar. esta foi uma das últimas viagens que fiz e estive com a nossa João. os sorrisos são para ti..
 este deve ser um teu fã e do porto também, já se vê. cada vez que lá vamos comer algo, vens sempre à baila..
e este é o velho dilema.. até quando??

mano, as nossas conversas nunca têm hora marcada, mas marcam passo no meu dia a dia. cada vez menos lágrimas, porém cada vez mais a certeza de que a alma é grande e invencível e que quanto maior for a alma na terra, maior é a alma noutro sítio qualquer que ainda não descobri. isso posso eu afirmar de pés juntos. a lisa diz que já sabe. eu às vezes sim, às vezes nem por isso..
só sei que as nossas conversas sem ruído, terminam sempre com um sorriso na cara. afinal ela deve ter razão.

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